de repente o medo de morrer sozinho me incomoda mais que o usual

we all have stories.
we all have scars.
and i'm sorry if i was not able to heal yours.

I know it's over. And it never really began.
But in my heart it was so real.

And you even spoke to me, and said:
"If you're so funny, then why are you on your own tonight?
And if you're so clever, then why are you on your own tonight?
If you're so very entertaining, then why are you on your own tonight?

Because tonight is just like any other night.
That's why you're on your own tonight.
With your triumphs and your charms.

Your day breaks, your mind aches,
You find that all her words of kindness linger on,
When she no longer needs you.

love is like an aeroplane
you jump and then you pray
the lucky ones remain
in the clouds for days

lies don’t need an aeroplane

the weight of lies will bring you down
and follow you to every town
cause nothing happens here that doesn’t happen there
so when you run make sure you run
to something and not away from
cause lies don’t need an aeroplane to chase you anywhere

Oui, c’est idiot, je t’aime...
Je voulais te revoir pour savoir si te revoir me ferait plaisir.

You Can't Fool Old Friends With Limousines

you just laughed
and said well no one here forgets your past
so you ran baby ran

fame has a fifteen minute half-life.
infamy lasts a little longer.

Cause I fell in love
but she wasn't from the city
She was from the stars above
i knew it when she kissed me 


http://www.lastfm.com.br/music/Her+Make+Believe+Band/_/Stay

i have long walked by your side

nothing escapes me
no one escapes me. 

mean streets

you don't make up for your sins in church.
you do it in the streets.
you do it at home.
the rest is bullshit and you know it. 

Essa corrente de letras acalma o incerto que voa sobre a cabeça de todos porque acima do apartamento de cima tem outro por cima. E acima do de cima tudo se repete e é outro.

the black lodge

Where we're from, the birds sing a pretty song

and there's always music in the air

no ar rarefeito

"Contudo, em certas horas eu me perguntava se não teria vindo assim tão longe só para descobrir que aquilo que estava de fato procurando era algo que eu havia deixado para trás".

Thomas F. Horbein - Everest: the west ridge

Benny's Video

How come you're so into video?

tu és isto

"- e o monstro, você viu o monstro?
"- eu vi o monstro. ele era como todos nós. todos somos monstros."

I have long walked by your side

Knight:  Who are you? 
Death: I am Death. 
Knight: Have you come for me? 
Death: I have long walked by your side. 
Knight: So I have noticed. 

le mépris

je te méprise.
voilà le sentiment que j'ai pour toi.
c'est pour ça que je ne t'aime plus.


je te méprise.
Et tu me dégoûtes quand tu me touches.

september, come take this heart away

"filho da puta. maldito filho da puta."

os passos ainda ecoavam, cada vez mais distantes, trazendo de volta o silêncio absoluto dos últimos tempos.

"dessa vez você me pegou, não é? maldito."

o som dos passos já desaparecera ao longe, misturando-se a alguns bipes, tosses e outros ruídos que, com o tempo, haviam se tornado imperceptíveis. o silêncio.

misturado ao branco absoluto das paredes, móveis, e até roupas de cama, aquele silêncio evocava ainda mais a sensação de vazio.

o silêncio, um mundo branco, sem cores, sem ruídos. tudo distante. a solidão. os dias que passavam sem um relógio que marcasse as horas, sem obrigações, sem compromissos ou necessidades. angústia. ou paz?

82 anos, era isso que o maldito demorara para finalmente conseguir.

"mas agora éramos só eu e ele, não é?"

talvez.
há muito tempo negava sua existência, mas nos últimos tempos, era pegar ou largar. e assim fazia minha concessão e se pegava fazendo alguns pedidos.

"deus, seu velho maldito.
me venceu pelo cansaço. me recuperou pela solidão.
82 anos, e agora estamos frente a frente, só eu e você."

no exato instante em que o médico terminou de falar, com o semblante abalado, deu um leve sorriso.

"2 semanas? é isso que me resta?"

o doutor o fitava assustado, sem saber como reagir a essa confrontação sarcástica.

"2 semanas pra eu aproveitar! é tanta coisa pra fazer que eu não sei por onde começar. acho que vou continuar nessa rotina das últimas semanas. acordar, dormir, acordar e dormir de novo. o que acha? um bom jeito de se gastar essas duas semanas finais? aposto que você não faria melhor, hein!".

O doutor permaneceu ali, calado, por mais alguns instantes. então, cabisbaixo, se retirou.

Sentiu a primeira lágrima escorrendo pelo rosto.
Outra lágrima.

Com aquelas poucas frases do médico, estava feito. Os 82 anos batiam sofregamente a porta, como quem chega atrasado para um encontro.

As últimas duas semanas do paciente de prontuáro nº 09502 foram atípicas. não reclamou mais do serviço das enfermeiras; não jogou mais na cara do médico os 70 mil cobrados por uma cirurgia; muito menos insinuou que o convênio não cobriria a operação; também não comentou que desistira de levantar fundos para esse último recurso ao saber que tinha 10% de chances de funcionar; não questionou os 14 dias do prazo final, nem a famosa frase "trataremos de deixá-lo confortável".

ao final do 14º dia, se foi, após cerca de duas horas respirando com dificuldade cada vez mais evidente. exatamente ao fim das duas semanas, como que para deixar para o médico a sensação de que, se nada podia fazer para ajudá-lo, pelo menos no diagnóstico final não poderia ter sido mais preciso.

foram 14 dias de paz.

a frase detonara dentro dele a última e libertadora certeza. quando o silêncio voltou, após a última lágrima secar, ele soube. estivera sozinho, o tempo todo. aquela presença que sentira, aquele velho que ria de dua desgraça; nunca existira. era apenas uma vã forma de esperança, uma ilusão que a perspectiva de alguma saída obscura lhe pregara.

confrontado com a realidade, ela se esvaiu no ar.
assim como, ao final do 14º dia, sua existência se perdeu.

não em um inferno, ou um céu.
apenas um nada absoluto.
como se aquelas longas semanas no quarto branco, silêncioso e vazio fossem uma espécie de purgatório que já tentava precavê-lo do próximo passo.

o vazio.

I don't expect you to understand

I'm doing the best that I can, I'm ashamed of the things

I've been put through; I'm ashamed of the person I am.

Alone. You're alone. You've never been so alone in your whole life.

but i better be quiet now,
and I'm tired of wasting my breath
carrying it on, getting upset.

maybe i have a problem,
But thats not what i wanted to say.
i prefer to say nothing.
i got a long way to go
getting further away.

A auto-estrada Sul

"E se corria a oitenta quilômetros por hora em direção às luzes que cresciam pouco a pouco, sem que já se soubesse bem para que tanta pressa, porque essa correria na noite entre automóveis desconhecidos, onde ninguém sabia nada sobre os outros, onde todos olhavam fixamente para a frente, exclusivamente para a frente."

Julio Cortazar

Cinema

http://www.youtube.com/watch?v=IEc5Fplx4hA

Parábolas

Rabbi Nachtner: He's making a plaster mold - it's for corrective bridge work - in the mouth of one of his patients. Russell Kraus. He's a delivery dispatcher for the Star and Tribune with chronic mandicular deterioration.


Well, the mold dries and Lee is examining it one day before fabricating an appliance. He notices something unusual. There seems to be something engraved on the inside of the patient's lower incisors. Sure enough, it's writing. This in a goy's mouth, Larry.

Tet resh nun lamed nun shin tsayin.

What is that? "Tiranu linoshets"?
"Help me"?
 Is that what it says? 
Or is it a name? It's not Kraus's name.


He checks the mold, just to be sure. Oh, it's there all right. He calls the goy back on the pretense of needing additional measurements for the appliance.


Notice any other problems with your teeth? Anything peculiar, et cetera?
No. No. No.
Visited any other dentist recently?


There it is. 
"Help me"?


Sussman goes home.
Can Sussman eat? No.
Can Sussman sleep? No.
What does it mean? Is it a message for him, for Sussman? And if so, from whom?
Does Sussman know? Sussman doesn't know.


Back in the dental office Sussman pulls boxes containing other molds off the shelf. Sussman looks at the molds of his other patients, goy and Jew alike, seeking other messages. He finds none. He looks in his own mouth. Nothing. His wife's mouth. Nothing. It is a singular event. A mystery.

But Sussman is an educated man. Not the world's greatest sage, maybe, no Rabbi Minda, but he knows a thing or two from the Zohar and the Caballah. He knows every Hebrew letter has its numeric equivalent. Seven digits. A phone number, maybe? It's a Red Owl grocery store in Bloomington. Sussman thinks, am I supposed to go to the Red Owl to receive a further sign? He goes.
It's a Red Owl. Groceries. What have you. On the wall behind the store, a stain. Could be a nun sofit. Or maybe not. Sussman goes home. What does it mean? He has to find out, if he's ever to sleep again. He goes to see the Rabbi, Nachtner. He comes in and sits right where you're sitting now. 


What does it mean, Rabbi? Is it a sign from Hashem?
"Help me".
I should be doing something to help this goy? Doing what?
The teeth don't say.


I should know without asking? Or maybe I'm supposed to help people generally? Lead a more righteous life? Is the answer in Caballah? In Torah? Or is there even a question? Tell me, Rabbi, what can such a sign mean? 

Larry Gopnik: So what did you tell him?

Rabbi Nachtner: Is it... relevant? 

Larry Gopnik: Well, isn't that why you're telling me?

Rabbi Nachtner: Okay. Nachtner says, look. The teeth, we don't know. A sign from Hashem? Don't know. Helping others couldn't hurt. 

Larry Gopnik: But is that what it meant? Tet resh nun lamed nun shin isayin, was it "help me"? or a number? Or was it... 

Rabbi Nachtner: We can't know everything. 


Larry Gopnik: What happened to Sussman? 

Rabbi Nachtner: What would happen? Not much. He went back to work. For a while he checked every patient's teeth for new messages; didn't see any; in time, he found he'd stopped checking. These questions that are bothering you, Larry - maybe they're like a toothache. We feel them for a while, then they go away. 

Larry Gopnik: I don't want it to just go away! I want an answer!  

Why does he make us feel the questions if he's not gonna give us any answers? 

nothing to get hung about

Living is easy with eyes closed
Misunderstanding all you see

It's getting hard to be someone

But it all works out

It doesn't matter much to me

and so, dear friend...

you just have to carry on.

"don't get any big ideas. they're not gonna happen"